Comprometimento dos crentes

Sábado, 29 de março de 2014                      Comprometimento dos crentes

“Uma pessoa disse para Jesus: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casam. Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.

(Lucas 9:57-62)

Por que a igreja não é mais forte e vibrante num mundo que tanto necessita dela? Certamente, a falta de comprometimento dos crentes pelo serviço cristão é uma das respostas a esta intrigante questão!

Desde os tempos de Cristo, como vemos acima, a igreja abriga crentes descomprometidos. Os descomprometidos estão na igreja, mas é como se não estivessem. A igreja avança mas não é devido ao trabalho que eles desempenham; pelo contrário, se dependesse disso, a igreja ficaria imóvel, estática, parada.

O Apóstolo Paulo, em 1ª Coríntios 12, nos ensina que o Corpo de Cristo é formado por muitas partes e que todas precisam trabalhar conjuntamente. Quando uma parte do Corpo fica parada, todo o corpo sofre a quebra da energia! Por isso, o compromisso de viver o cristianismo intensamente e oferecer ao Corpo de Cristo os nossos dons e talentos nos torna pessoas úteis ao reino e comprometidas com os resultados da igreja.

Além da estagnação, ainda é comum observarmos crentes descomprometidos investindo tempo para tecer críticas aos que trabalham na igreja.

Mas é preciso que entendamos que o descomprometimento com as coisas de Deus é um assunto estritamente espiritual. Os crentes descomprometidos precisam de uma mudança que ocorra no coração e que venha do próprio Deus. E a igreja pode ser instrumento de Deus para que muitos descomprometidos se tornem crentes fervorosos, espirituais e novamente comprometidos com o reino.

Ore agora pelos crentes descomprometidos. Peça a Deus que derrame sobre eles o despertamento para as coisas do reino. Clame ao Senhor da igreja que fale aos corações de cada um deles e os desperte para o serviço cristão.

“Todo declínio espiritual começa com a negligência da oração. Nenhum coração pode desenvolver-se bem sem muita comunhão íntima com Deus; não existe nada que possa compensar a falta dela.”

John Berridge

(Pastor Inglês do século XVIII)