O PERDÃO DIVINO E A CONFISSÃO QUE LIBERTA
10 de abril de 2011
Na obra Modo de Confessar-se, publicada em 1520, Lutero afirma: “Quem quer se confessar deve confiar, de forma plena, unicamente na clementíssima promissão de Deus, certíssimo de que aquele que prometeu o perdão a quem confessar seus pecados cumprirá fielmente a promessa”.
O mesmo se verifica na súplica do publicano, que reconhece que o perdão é devido à misericórdia de Deus. Diz o texto: “O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador” (Lucas 18.13).
Por outro lado, os fariseus, mesmo em sua dureza de coração, confirmaram o perdão de Deus ao indagar: “Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?”. Ao perguntar isso, afirmaram o que pensavam negar, isto é, que Jesus nos perdoa, pois Ele disse: “Eu e o Pai somos um”. Logo, Jesus tem poder para nos perdoar, assim como Deus Pai, e para isso deu a sua vida.
Quanto à confissão ao pastor, Lutero afirma que a ele “se confessam os pecados que pesam na consciência e para os quais se buscam conselho especial e o conforto da palavra do perdão pessoal”. Por fim, ensina Lutero que “a Confissão foi instituída para aquietar, não para perturbar a consciência”. Confessemos, pois, os nossos pecados, e gozemos da Graça de Deus!
<span style="\"FONT-SIZE:" 10pt\"="">Rev. Isaar Soares de Carvalho