A GRANDEZA DA INTERCESSÃO

         Acompanhando essa degeneração das condições econômicas e sociais, há uma verdadeira enxurrada de propostas, planos e sugestões, de todos os setores da sociedade. Os governantes aparecem com suas propostas de reformas e mudanças, os economistas ocupam espaço na mídia para divulgar os planos econômicos das mais diversas tendências, os lideres empresariais e sindicais também fazem suas propostas. Todos querem que as coisas mudem para melhor!

“...exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, pra que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito”.

Vida tranqüila e mansa. Isso é tudo o que desejamos e tudo o que não temos! E por que não temos? Tiago, o irmão de Jesus e líder da igreja primitiva, responde (Tiago 4.1-3): não temos porque não pedimos e quando pedimos, pedimos errado e por isso não recebemos nada. Ele está se referindo ao hábito que temos de pedir a Deus as bênçãos que desejamos sob uma ótica egoísta e individualista. É necessário lembrar que vivemos numa sociedade onde todos somos dependentes de alguém! Quem é trabalhador depende dos empresários, quem é empresário depende do governo, quem é governo depende de outros governos. Todos os países do mundo dependem da economia norte-americana, mas os Estados Unidos dependem de todos os países do mundo que exportam para lá suas matérias primas.

         É possível porém, que você faça o seguinte questionamento: de que adianta orar em favor de todas as autoridades, se as outras pessoas não fizerem a mesma coisa? Vai mudar alguma coisa? Timóteo, todavia, nos apresenta um forte argumento, que deve nos convencer a ter uma vida intercessória de alto nível: “ (1 Timóteo 2.3) Portanto, ainda que aparentemente nada mude diante dos nossos olhos, no mínimo estaremos agradando a Deus e essa é a atitude mais sensata que podemos ter em nossa vida.

Presb. Vagner R. de Souza (em memória)